Opa, cheguei aqui =3

Olá =3

Minha nave havia pousado nas proximidades da East Forest, não querendo que ela ficasse visível para todo mundo. Consequentemente, fui até a grande cidade de Magnolia, andar sem rumo pelas ruas. Não era conhecido ainda no mundo mágico por enquanto, então podia andar sem problema algum ao meio da multidão. Todos me confundiriam com um jovem qualquer, que não entendia nada sobre a magia.

Uma touca que escondia os meus cabelos vermelhos, deixando apenas as pontas a mostra. Sobre meu pescoço, fones de ouvido que tocavam músicas assim que fossem posicionados corretamente sobre a orelha, como um sensor. Uma camisa branca de mangas compridas, uma bermuda preta que vai até centímetros abaixo do joelho, um par de tênis também pretos e por último uma grande faixa vermelha amarrada sobre a minha cintura. Era a minha vestimenta atual.

Não tinha vindo até tal cidade a toa, também. Sabia que aqui residia a famosa guilda oficial, a Fairy Tail. Eu não tinha certeza se poderia considerá-la uma inimiga natural, ou se a tal mestra da guilda seria alguém simpática de se conversar. Eu não tinha uma guilda negra para causar terror, apenas me negava a obedecer ordens. Não apenas queria, como sou um homem livre.

Com meu skate sobre o solo, me dirigia até o destino através de impulsos. Aquela era minha arma, mas adorava fazer uso de si como um passatempo ou objeto de lazer, mesmo que não o deixava de lado até mesmo nos combates. As vezes me achava um tanto idiota ao usar aquela arma, mas eu gostava. Fazer o que, não é?

Com o skate sobre minha mão esquerda, gritava em direção a guilda. Não havia ninguém lá fora, e eu queria achar a responsável pela guilda. Me mantive numa distância equivalente á quarenta metros da guilda.

- Hey, apareça diante de sua guilda, mestra! - ao que me lembre, era mestra. Uma guilda oficial é sempre bem conhecida diante Fiore, e estas eram simples informações. Espero que aparecessem alguém por ali.

Como vai você?

Sobre a porta daquela guilda saía uma bela garota, e deduzi que ela tinha cerca de dezoito anos. Alguém nova, mas eu não tinha muito o que falar, já que eu ainda era alguém menor de idade. Achei legal ela também ser a mestra da guilda, poderiamos conversar de igual para igual. Se eu estivesse acertado, ela não me trataria como a maioria das pessoas - alguém sem poder nenhum. Não sabem que a idade são apenas números, assim como os ranks que eram divididos os magos.

- Olá, cara mestra. Sou também um mestre, da guilda conhecida como Grimoire Heart. Você deve ter ouvido falar, já que é uma guilda negra. Venho em paz oferecendo uma aliança, caso você esteja disposta a enfrentar o conselho com todas suas forças. Por quê? Hmm, vamos dizer que eu simplesmente não gosto. Não é sempre que eles saem como mocinhos, não duvido nada que diversos assuntos são escondidos de toda sociedade diariamente. - rindo, enquanto avançava com simples passos. A distância que era originalmente trinta e oito metros se tornará trinta e cinco, trinta e três, trinta. Deixava meu skate no chão, apoiando um pé sobre ele, e me agachando. Minhas mãos estavam apoiadas sobre o joelho.

- Caso você não concordar, não seria legal alguém que sabe sobre minha identidade a solta. Teria que duelar com você até a morte, ou costurar sua boca. Se você escrever pra alguém, teria que voltar e cortar suas mãos, e perderia as pernas de bônus. Não quero parecer maldoso, mas tem que ser legalzinha comigo. Você é bonita, inclusive. Ganha um desconto por isto.

Não aceito não como resposta.

Olhava com uma cara de desgosto para a tal Mikasa. O mundo estava rodeado de pessoas como ela, que mal sabiam o que diziam. Ela não havia percebido que a coisa que está fazendo já está trazendo uma desonra enorme para sua guilda. Este, este era o exato motivo para mim nunca tornar a Grimoire Heart uma guilda oficial. Ria, debochando-a.

- Não me venha com este papo furado de honra. Se você também não gosta do conselho, está se desonrando. Vai obedecer ordens de pessoas como eles? Está é a honra que você traz para a Fairy Tail? Suas palavras não tem nexo algum para mim.

Era neste momento que eu pude perceber vindo Alucard, meu irmão demônio. Nunca soube exatamente se aquilo era apenas de consideração, ou se ele era verdadeiro. Ele dizia algumas coisas que não tinham sentido - os demônios nunca conseguiram aprender a linguagem corretamente, foi o que eu deduzi. Sorte que não havia puxado este traço.

Subia agora sobre o meu skate, com os dois pés, mas ainda me mantinha agachado. Ele estava de lado, enquanto eu estava de frente para a Mikasa. Segurava a parte inferior da prancha, e estava pronto para uma investida.

Ingênua.

Pobre coitada, não entendia do que eu estava falando. Concordava com o plano, mas do que adiantaria se apenas uma pessoa fosse ao meu favor, me ajudando? Eu estava pensando grande naquele momento, e queria outras pessoas que pensassem não tão grande, mas de uma maneira semelhante. Curvei a cabeça, olhando para o chão. Pensei no que dizer, pensei numa forma de causar mais emoção naquilo tudo.

- Não botar sua guilda no meio? Não, não é esse tipo de aliança que eu planejo. Quero algo grande, quero guerrear contra o conselho mágico. Pense bem, o que eles fariam se todas as guildas se revoltassem contra ele? Ele não teria poder para combater com todas, seja politicamente ou brutalmente. Eu serei o responsável por manter a justiça em toda a Fiore. Mas ainda não comecei, e posso matar livremente quem sabe minha identidade antes de meu plano.

Deixaria meu skate de frente, e então daria um leve impulso. Avançaria cerca de cinco metros, para então ficar cerca de apenas vinte e cinco metros de Mikasa. Teria que começar botando medo nela, ou apenas mostrando parte de meu potencial. Demonstrar que aquilo se tratava de algo sério, não era brincadeira de criança. Fairy Tail, Lamia Scale, passaria por todas.

Pularia cerca de dois metros do solo juntamente com meu skate, realizando a manobra chamada Ollie - algo bem possível para magos - e então ativaria uma de minhas magias, a Meteor, caso nada me impedisse. Isto permitiria eu voar livremente, e estava a utilizar o meu skate como uma prancha capaz de voar, mesmo que não era necessário. Subi mais três metros, ficando a cinco do solo. Neste tempo pediria para Alucard recuar, sussurrando, para minha oponente não ouvir. E era bom que ele recuasse bastante.

Não deixaria também de iniciar a preparação de uma de minhas magias mais poderosas, que consistia no acumulo de poder mágico em torno de meu corpo. Não havia necessidade de gastar parte do meu poder mágico para isto, já que a magia ainda estava em mim, mas eu apenas precisaria deixar pronta. Poderia cancelar a qualquer momento, assim como eu posso usar daqui algum tempinho, quando realmente estiver preparado.

- Eu tenho poder pra destruir toda sua guilda, sabia? - rindo - Não ouse me atacar, ou você também irá pro pau, junto com a guilda. Precisamos conversar de forma mais séria, e não ficar apenas de mimimi. Vai querer arriscar e vir ao meu lado? Ou mostre-se corajosa, levante um dedo para me atacar!

Levantaria e miraria minha mão para Mikasa numa velocidade de setenta e oito metros por segundo e então abria-a, deixando a palma de minha mão apontada. Acumularia uma pequena quantia de poder mágico na palma da mão e então atiraria em forma de magia Heavenly, como se minha mão atuasse como um canhão. Estava mirada sobre a cabeça de Mikasa, e se ela desviasse, acertaria sua guilda. Heavenly Palm era o nome da magia.

- Guerra? Não, apenas quero ver suas capacidades. - com o meu skate ainda de lado, sentaria nele, no meio do ar. Acho que aquilo demonstraria que eu não estava afim de um combate.

Ouça o que eu digo, não ouça ningúem.

As palavras citadas pela famosa mestra da Fairy Tail botavam um calafrio sobre minha nuca, algo que sempre aconteceu quando pequeno. Aquilo significava que eu estava adorando aquilo, tudo tão emocionante. Ela finalmente havia aceitado meu contrato, mas ainda não me satisfazia em testá-la ao máximo. Estava a procura de pessoas mais fortes ou num nível equivalente ao meu, talvez um pouco mais forte, ou talvez um pouco mais forte. Estava obcecado pelo poder, aquilo subia pela minha cabeça de forma extraordinária.

- Não, quero ver sua força. Estou disposto a me matar para matá-la, você irá junto comigo. - rindo, mas de forma forçada. Criar um drama era minha estratégia para combatê-la. - Eu vou explodir em breve. Irei me suicidar para criar uma poderosa explosão, que provavelmente levará você comigo. Se eu se aproximar, explodirei a guilda. Se eu ficar numa distância considerável, apenas eu e você morremos, e a guilda ficará livre com isto. Então venha, vamos recuar! Trinta metros ao meu redor serão devastados.

Enquanto dizia isto, por dentro, definia diversos futuros alternativos. A situação dependeria de tudo, não poderia usar a minha magia tão poderosa a toa. Estava recuando de pouco em pouco, voando para trás ainda sob o skate, movimentando meus pés como se eu estivesse nadando. A minha distância da guilda seria de cinquenta metros. Desceria e então ficaria de pé sobre o solo, jogando o skate vinte metros para trás. Ativaria logo em seguida uma nova magia, que transformar-me-ia num sol em miniatura. Sim, minha magia permitia que eu fizesse isso, a tal Solar Mode.

- Venha até mim. Olhos fechados, andando devagar. Fique dez metros de mim, quarenta metros da guilda. Irei até você, te segurarei e darei um fim em ambos de uma vez só. Caso contrário, me tele transporto para dentro da guilda e transformo tudo em poeira. Qualquer sinal de ameaça me fará adiantar o segundo plano, e tomarei cautela para levar você e a guilda de uma vez só. Quero ver o que poderá fazer, mocinha! - alertaria-a caso ela estivesse na tal distância, já que não era fácil se guiar de olhos fechados.

Esperaria alguns segundos, enquanto ficava flutuando a vinte centímetros do sol, provavelmente brilhando como purpurina. Minhas ações já estavam em mente, mesmo que pudessem ser mudadas a qualquer reação fora dos planos. Alguem surgindo, algo de estranho acontecendo. Queria preparar tudo, estava com o xeque-mate feito!

A primeira ação seria se ela concordasse em me apoiar, e avançasse em linha reta até minha frente, cerca de dez metros. Mesmo que eu estava blefando sobre o tamanho da explosão eu ainda manteria minha palavra, e deixaria a guilda intacta: subiria a dois metros do solo, avançando onze metros e pousando logo atrás dela. É claro que usaria minha velocidade máxima, que devia estar beirando aos setenta e oito metros por segundo. Iria tentar imobilizá-la, segurando seu pescoço. Seria o que faria por agora, e descartaria a grande explosão que eu estava a fim de gerar, mas apenas se eu tivesse certeza de que o que eu queria estava feito.

A segunda ação seria se ela tentasse algum ataque contra mim, que consistiria no tele transporte para dentro de sua guilda, fazendo uso de uma de minhas técnicas: Wormhole. O tele transporte seria cuidadosamente calculado, levando em consideração que a porta da guilda estava aberta. Era um metro após a porta, do lado de dentro, que eu me tele transportaria, e explodiria, levando toda a guilda comigo. Surgiria alguns metros atrás de Mikasa, então não era muito fácil dela dar conta de desviar e salvar sua guilda, apenas um teria de ser escolhido. Deveria levar em consideração que estava fazendo o uso da técnica algo amplo, e a aproveitando ao máximo.

A segunda opção também entraria caso ela ficasse tempo sem agir ao meu acordo. Acho que tudo estava ok, e eu estava contando com uma vitória!

  Pessoas que não tem escolha, ou morrem orgulhosas salvando o que deveria salvar ou morrem com um aperto no coração, e eu sou uma dessas pessoas que infelizmente não temos escolha nenhuma...
  Eu entristecida vou-me até a dez metros da pessoa na qual estou interagindo, claro, de olhos fechados senão pelo jeito que essa pessoa estavas a brilhar provavelmente ficaria cega...
_ Agora, faça qualquer coisa comigo, mas por favor mantenha sua palavra e não cause mais mal a minha guilda é tudo o que tenho, mais do que minha própria vida...
  Então pelos meus olhos começam a sair, por incrivelmente que pareça, Lagrimas...

Status:

Heyhey, double kill!.

Pegava ambos corpos pela gola de suas roupas e os jogava em cima do skate. Desta forma me dirigia novamente a guilda, com os dois corpos.